"Mr. Monk and the genius" - review

SPOILERS! SPOILERS! SPOLIERS!

Foi ao ar na última sexta-feira (nos EUA) o segundo episódio da sétima temporada de Monk, "Mr. Monk and the genius". Nele, Linda Kloster (Elena Evangelo), esposa do famoso jogador de xadrez Patrick Kloister (David Strathairn), vai até a casa de Monk pois tem certeza que seu marido irá matá-la, cometendo o crime perfeito. Ela sabe que não pode contra a super inteligência do marido, então pede a Monk somente que não o deixe impune. Como Patrick está no Canadá, aparentemente não há risco imediato à vida de Linda, que volta para casa e pede à empregada uma xícara de chá. Quando ela retorna, encontra Linda morta na cama.

Monk fica se culpando por não poder ter ajudado a salvar a vida da Sra. Kloster e vai até o aeroporto interrogar Patrick (nessa cena, eu reparei algo estranho, aliás, algo muito estranho por baixo da saia da Natalie, como se ela tivesse carregando algo escondido na coxa... muito estranho...), mas não consegue nada (além de alguns "foras" do super arrogante jogador). O médico que examinou Linda afirma que ela morreu de um ataque cardíaco e Monk não consegue provar o contrário. Patrick, no entanto, diz que Linda bebia e fumava muito, o que teria acabado por causar o ataque, mesmo estando "limpa" por um tempo.

Monk, Natalie e Julie vão até um parque encontrar um jovem jogador, que uma vez conseguiu derrotar Kloster, para coletar informações. Ele fala sobre o "Poison Paw", um movimento de xadrez que atrai o jogador para o meio do tabuleiro, como uma armadilha, e assim consegue vencer o adversário. Era o que Monk precisava para sua "epifania".


Monk junta algumas pistas sobre o quarto de Linda e desvenda o caso. Ela teria começado a beber novamente escondida, mas Patrick sabia e envenenou sua bebida. Era o álibi perfeito e, quando voltou do Canadá, teve tempo de dar fim à garrafa e se livrar da culpa. Monk pede então novos exames toxicológicos no corpo de Linda, mas descobre que ela foi cremada. Ele insiste e continuar procurando pistas e descobre uma planta venenosa no jardim dos Kloster, o que, por si só, não é uma prova, ou seja, não leva Patrick à cadeia. Mas, caso Monk encontrasse o veneno dentro da casa, poderia ter um caso e condenar o jogador. Stottlemeyer percebe que Monk está prestes a plantar evidências e pede para que ele não caia na tentação.

Obcecado em cumprir a promessa feita à Linda, Monk invade a casa de Patrick com um pote de veneno, mas se arrepende e volta para buscá-lo. Nesse momento, uma luz se acende e o detetive descobre que Patrick estava esperando por ele, quer dizer, ele sabia cada passo que Monk daria. Enquanto conversam, Monk vê um prato gravado com o nome da primeira esposa, que também morreu de ataque cardíaco. Certo de que, dessa vez resolveria o caso, consegue uma autorização para exumar o corpo da primeira esposa e realizar exames toxicológicos. Porém, nenhum traço de envenenamento foi encontrado. E, mais uma vez, Patrick Kloster leva vantagem, o que deixa Monk cada vez mais agoniado, pois ele sabe que o jogador matou as esposas, mas não consegue provar. Ele decide, então, participar de um torneio de xadrez com Patrick e conhece um movimento em que o rei e a torre trocam de posições. Monk tem sua segunda epifania e resolve o caso.

Vou deixar o suspense do "here's what happened...", mas, no final, vemos que Monk estava um passo a frente de seo oponente, como sempre.

Não achei um episódio brilhante, mas muito angustiante, pois o tal do Patrick é um "ass" de primeira (bota o House no chinelo), sempre querendo menosprezar o nosso querido Monk (poxa, quem é fã da série há sete temporadas já desenvolveu uma relação de amizade com o detetive... hehehehe).
Fora isso, nada que valha a pena ressaltar (além do objeto misterioso embaixo da saia de Natalie). Nota 5,5.

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