segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Joe Mantegna estréia em "Criminal Minds"

Quando se fala em Joe Mantegna é impossível não recordar filmes de máfia como O Poderoso Chefão, sem contar a voz de Fat Tony em Os Simpsons. No cinema foi Bandini, personagem de Joe Fante, o comediante Dean Martin e até Fidel Castro. Agora, encarna um detetive especialista em perfis de criminosos na terceira e nova temporada da série Criminal Minds, que estréia dia 15, às 20 horas, no AXN.

Mantegna teve a dura missão de substituir Mandy Patinkin, que abandonou o elenco no dia em que as gravações iriam recomeçar. Quando os colegas ouviram o nome de Joe, respiraram aliviados, afinal, esse não é um ator qualquer. E a nova fase promete mais suspense na tela e mais tranqüilidade no set. Em uma conversa em Los Angeles, o ator falou ao Estado sobre sua chegada à série em meio ao turbilhão deixado por Patinkin.

Qual é a história de seu personagem em Criminal Minds?

É uma situação interessante, porque foi ele quem criou essa equipe com todo o cuidado e depois se aposentou. Ficou dez anos longe, foi para empresas privadas, ganhou dinheiro e agora está de volta a um mundo com computadores em um nível que não havia antes. Como um Frankenstein, ele criou um monstro e o abandonou - não que a equipe seja um monstro (risos)! Ele saiu quando era bebê e agora é um menino.

Você assistia a Criminal Minds antes de receber o convite?

Vi alguns episódios, como faço com séries de TV. Não sou muito de acompanhar, mas claro que, quando soube que iria me juntar ao elenco, fiz a lição de casa para me familiarizar com a série e seus personagens, para fazer pesquisas sobre o FBI e conversar com os roteiristas. Mas tive uma queda por Criminal Minds (risos)!

Por quê?

Estou muito fã e entendi porque a série faz sucesso, pois à medida em que assistia aos episódios, ficava mais intrigado. Gostei da história, do formato, dos personagens. Foi interessante e até educacional, pois a série mostra como lidar e reconhecer esses criminosos.

Por que aceitou o papel?

Há gente que tem essa profissão na vida real. Convivi com oficiais e militares toda minha vida, na minha família. Sempre dei apoio às pessoas que fazem esse trabalho “sujo” - não estou falando de política; apóio quem está em campo, se expondo; as razões políticas são discutíveis. E pensei: ‘Vou interpretar esse personagem por uma hora e vou para casa.’ Há pessoas que vivem isso na real por 20, 30 anos. Vejo um ator com a mão cortada e é maquiagem. Eles não. Estamos imitando a vida e, se esses oficiais podem fazer isso de verdade, certamente posso agüentar o trabalho no set.

Patinkin teve uma relação dura com o tema pesado...

Não é difícil para mim separar-me dos meus personagens. E sei que vivemos neste gracioso planeta, mas há coisas horríveis à solta. Sou realista e não acho que somos sensacionalistas ao mostrar esse lado negro. O tema é pesado, mas os roteiristas escrevem as histórias de forma a mostrar que somos os últimos cavaleiros da távola redonda. Gosto dessa analogia. A série personifica esse mal do século 21, que são as pessoas que perseguimos como os serial killers, que por algum motivo ou doença cometem crimes. Nosso trabalho é descobrir por que eles têm esse comportamento e impedi-los. Estamos combatendo os dragões do século 21.

Como foi chegar ao set sob circunstâncias controversas?

Na verdade foi muito mais fácil do que você poderia imaginar. 50% desta equipe trabalhou comigo em Joan of Arcadia. Então, foi como voltar a uma antiga vizinhança.



http://txt.estado.com.br/suplementos/tele/2008/02/03/tele-1.93.26.20080203.85.1.xml

2 pessoas comentaram:

Olá, amei saber disso, eu não sou da época desse ator neah? mas já vi alguns trabalhos dele, amei saber, pena que eu não vou poder ver [:(]
bjos

Ola adorei a materia sou fã de um seriado chamado anos incriveis conhece ? entre n meu blog e vja oque você acha ! um forte abrço.http://republikadasbananas.blogspot.com/

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More